terça-feira, 30 de dezembro de 2008

O BMX nacional não é muito nacional!




Nos últimos dias estive a fazer uma pesquisa na Internet sobre o BMX nacional, e pode constatar que tal não existe ou não se mostra como integrado entre as regiões, pois as revistas e outros formadores de opiniões sempre destacam o eixo sulista como força total do BMX nacional, esquecendo e marginalizando áreas menos abastadas do nosso país, notadamente, como sempre, o Norte/Nordeste.
Sou um dos filhos de 1817, não sou nacionalista, sempre procuro ser mais regionalista, e na defesa da nossa região escrevo esse texto, não como um desabafo, mas como uma critica direta para aqueles que escrevem sobre o BMX nacional.
O Norte e o Nordeste do nosso país é incomparavelmente diferente das outras regiões brasileiras, não apenas pelo abismo econômico construído durante vários anos da história, mas também pela cultura que aqui se formou e solidificou. A nossa fala é diferente, sem preconceitos lingüísticos, nós vestimos diferentes e pensamos diferentes.
No entanto, quando o assunto é relacionado ao BMX, podemos notar que o tal abismo escrito anteriormente não existe, pois somos bem servidos de pilotos de alto nível, tanto no Norte, quanto no Nordeste, tanto no Dirt, quanto no Street, flat, bicicross.
A prova de tal concepção pode ser notada nos campeonatos realizados neste ano. Pilotos e organizadores como Primo (Pará), família LZ (Pernambuco), Família Kamikaze (Ceará), BMXtreme (Rio Grande do Norte), Jampa BMX (Paraíba), Butecos e Messejana (Ceará) e outros demonstram que o BMX nessas regiões não só estão crescendo, mas também já se equipararam com os riders do “Império Nacional”.

Portanto essa idéia de marginalização nacional é uma idéia descabivel, e só nutre o discurso errôneo e darwinista dos sulistas. Temos poucas pistas, poucos patrocínios e acesso dificultado a algumas peças e acessórios. Porém isso nunca foi motivo pra frear definitivamente o BMX.
Evoluímos sempre, e continuaremos a evoluir! O que com toda certeza não vai evoluir é o pensamento separatista daqueles que não conhecem, nem procuram conhecer, o BMX do Norte/Nordeste, e portanto o BMX nacional.

Andar... e pronto!


Infeliz daquele que anda de BMX por modismo, por falta de opção, ou simplesmente exibicionismo. Praticar algo seja ele de calor extremo, ou não, deve ser feito de forma harmônica, simplista, intima, curtindo todos os momentos possíveis, analisando e deixando ser analisado. Andar de BIKE pra me é isso, é desenvolver uma relação impar entre meu objeto e minha pessoa.
Não é dar a vida pelo o esporte, isso no meu entendimento é pura tolice e demagogia, é doar parte de seus aprendizados sociais e cotidianos ao seu ciclo de “esportistas”, é construir um ciclo positivo, é fazer “telhas” de contatos em todas regiões, aprender com outros, e influenciar beneficamente sempre que possível.
É escutar um som instigante e ficar feliz com seu nível, mesmo se tal não agrada a todos. É saber e notar que o BMX não precisa de politicagem, pois mesmo no underground sobrevivemos perfeitamente. É crer... crer no possível.... crer no impossível... crer....
Resumindo: Andar de bicicleta não significa apenas praticar um esporte. Significa participar de uma família cosmopolita, sair do sedentarismo e fazer vários intercâmbios culturais. Não é a toa que quando aprendemos a andar de bicicleta jamais esquecemos, e como em um ritual de importância impar, só aprendemos a andar com alguém que temos confiança, e como toda atividade inesquecível existe a perda de sangue e marcas eternas!

Solano Alves
Varadouro BMX Underground!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008


Pra quem conhece, ou não, segue abaixo o vídeo do Binha, piloto local de João Pessoa – PB. Binha tem 19 anos e poucos dentes, mora na periferia da cidade e tem um rolé muito consistente, atualizando sempre o seu leque de manobras.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Sim sou Eu! Solano Alves, o cara responsável pela escrita e edições dos vídeos que aqui se encontram. No meu pensar, o rolé perfeito é aquele que realmente seja livre, sem preocupações em “mostrar serviço” para os outros, sem exibicionismo!
Sou um amante do BMX, o que não me condiciona a ser o melhor ou querer ser o tal. Ando de BMX por mim... pelo meu sangue... com “os sangues” locais.


BMX marginal!


O flat também está representado nessa pagina. O rider, nesse caso, é o Bruno, local de João Pessoa, que rola a cidade atrás da perfeição.


BMX, SUOR E SACANAGEM TV

Espaço dedicado aos parceiros de cá... Nesse rolé Luis, O Polêmico, mostra sua evolução, seu carinho em cima da bike!

Curtição, cerveja e BMX... Nós!


http://www.youtube.com/watch?v=lJTamxMIM4M