sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A sociologia do firmamento grupal do BMX!


Muitos que adentram em certas tribos urbanas sentem a necessidade de firmamento grupal, realizando para consolidar a penetração em determinada “casta” atos de aprovação ou avaliação, que consolidaram a permanência ou a reprovação de um determinado ser dentro de tal grupo.
Essa necessidade de existência é puramente normal, e todos que passam pela fase de adolescência provavelmente passaram ou passarão por essa adaptação, ora tendo conhecimento ora não, ora sendo desnecessária ora não.
No BMX toda essa balela é apresentada nos atos de coragem e de “enturmamento” verificados naqueles mais novos, que se comportam como cães no siú em determinadas ocasiões, pretendendo com essas ficarem conhecidos pela coragem, pela loucura, e muito raramente pela técnica.
Porém quando o firmamento grupal é ocasionado devido manobras o ciclo realmente ganha, como também o esporte, portanto é um firmamento benéfico. Só que existe outros tipos de firmamentos que nem são benéficos a determinados grupos, como também na questão pessoal.
Esses por sua vez mostram-se mais presentes, visto que o uso da arrogância masculina, o machismo, são mais freqüentes dentro do ciclo BMX. É moleque que bate no peito e diz que é BMX PORRA! Que quebra banco porque não tem pista na cidade. Que fica gritando contra a repressão sendo ele um repressor feminino e homofóbico.


Esses que se comportam como homo sapiens, não homens sapiens sapiens, são o lixo do esporte, responsáveis pela negatividade construída que é responsável pela a marginalização social que sofre o extremo BMX. São eles que não movem uma pedra pelo esporte, que vivem de escorão, queimando os picos, e aos grupos que os aceitam.
Esses em casos raros são bons praticantes e só são aceitam naqueles grupos firmados que são igualmente parasitários e momentâneos, pois esses não levam em sua corrente sangüínea a essência do BMX, levam apenas o esporte como passagem necessária individual, para que no futuro possam se orgulha do NADA que fizeram no passado!

FODA-SE OS POSERS

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Re-volta ao Dirt!

João Pessoa, como qualquer outra cidade brasileira, tem suas raízes do BMX voltada para o Freestyle e o Bicicross, porém aos longos anos de 1990, com uma maior radicalização do esporte, e também seguindo os passos da internacionalização do mesmo, caminhou para a pratica do Dirt, linha do esporte com maior visibilidade na década passada.
O Dirt aqui seguiu muito bem, tínhamos ótimos pilotos, um bom nível, e bons lugares de treino, mas as dificuldades econômicas e físicas terminaram a tirar os melhores praticantes dessa linha de atuação, entrando em declínio o DIRT JUMP paraibano.
Mas como sabemos o tempo é linear, porém se comporta como cíclico, e o que é bom, pode ressurgir. Vivemos atualmente na época do Street e do Parque, porém a uma nova, grande e forte onda de Dirt em João Pessoa, o que é muito bom, é a periferia da cidade ressurgindo do fogo!
Em termos de evolução ainda estamos atrasados se comparável as outras cidades, porém estamos a caminhar no sentido certo é logo poderemos ver na cidade onde o sol nasce primeiro o Dirt do século XXI, fluindo como nós outros lugares, finalizando a Re-volta ao dirt!






terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Street de rua?


Acho muito estranho me curvar a qualquer ser, seja ele rei, ídolo ou presidente. Como também acho estranho me adaptar a ditadura lingüística do BMX, com todo respeito a aqueles que aceitam tal.
Sim foram eles, os gringos, que inventaram praticamente todas as manobras, e por isso cabe a eles tais serem nomeadas, e terem sua nomenclatura respeitada por todos aqueles que participam desse esporte cosmopolita. Porém tudo tem um limite se não vira sacanagem, ou no mínimo submissão!



Sempre achei uma piada alguém falar street de rua. O que diabos isso significa? Rua de rua? Street é uma coisa e parque é outra totalmente diferente, ao menos na minha concepção.
Não adaptar as relações lingüísticas que o esporte “internacionalista” pode causar é admitir a veneração imperialista da língua do dominador, ou seja, street de rua meu cú!
Existe tendências locais que tentam transforma a linguagem do BMX em uma linguagem mais bairrista, por exemplo, nomenclaturas de manobras que são adotadas apenas em determinadas regiões como as variações do famoso Bunny Hoope, mas que mesmo assim são combatidas por “milícias” conservadoras, os famosos babões do primeiro mundo!



Finalizando, como um piloto (riders) do esporte, não me sinto constrangido em adaptá-lo a minha língua sempre que posso, afinal o que ridiculariza a situação é uma péssima tradução, como a tão expressão já citada, mas que vale ser chacoteada novamente: Street de rua...meu CÚ!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Também sou das antigas!



Qualquer pessoa seja ela nova ou velha, tem suas antigas, seu inicio, seus primórdios. Com minha pessoa não seria diferente afinal de contas sou um cara normal.
‘ Ando de BMX há muito tempo, tempo esse que nunca foi levado a sério de verdade, mas que em contrapartida sempre teve em processo de significativa atuação para a prática do esporte aqui na Paraíba, sempre estando minha pessoa na organização de campeonatos e afins, sempre preferi ficar mais teorizando.
Hoje em dia as coisas não mudaram muito para me, sempre estou presente nos eventos e picos, pegando umas imagens aqui e acolá, destinando-as a uma edição e uma posterior divulgação, e sempre que estou disposto ainda dou meu rolé, adoro essa vida!
Para relembrar minhas antigas, meu simples rolé, resolvi postar algumas fotos antigas da minha pessoa.