quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Varadouro BMX Underground!




Não se trata de uma equipe, e sim de uma família underground, com ramificações em diversos setores, com idéias banalizadas, com um mínimo de inteligência, com o Maximo de sarcasmo, com pouco dinheiro, mas com uma maquina e um computador pra fazer a correria.
Uma família quase que anarquista, mas que em contradição se organiza de forma hierárquica, um BMX com um modelo diferente, que curti gritar palavras de ordens, nem um pouco barrista, nem um pouco machista, nem um pouco homofóbico... enfim, quase Punk!


Retro em alguns momentos, a frente dos pensamentos dominantes em outros, internacionalista, regionalista, nunca nacionalista! Seres afeminados com o Maximo de testosterona e virilidade, do contra!
Somos o resultado da falta de política referente ao nosso esporte, somos anti-exibicionismo, apesar de fazermos nossas filmagens, e não elevamos em nenhuma condição o BMX como prioridade, pois as prioridades inibem a liberdade!


Amamos o BMX e fazemos o possível, dentro das nossas limitações, para sua evolução, ocupação e luta. Somos o fruto indesejado de todos os preconceitos, e queremos ser parte do cérebro do BMX, seja lá o que isso possa ser, ou oferecer!
Beneficamente finalizando, o Varadouro Underground é uma facção que vai ser responsável pela divulgação do BMX paraibano, vai ser responsável, e pode ser cobrado, pela democratização daqueles que praticam esse esporte, e que por ventura não tem condições de registrar seu role.

Varadouro Underground, onde a hostilidade começa e se vai!


Solano Alves

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Momento “Old School”!



O respeito a história deve ser levada a sério por todos, e no BMX não pode ser exceção. Aqueles que andaram em tempos não tão remotos, foram responsáveis pela evolução do esporte em sua localidade ou região, e devem ser respeitados e até ovacionados.
Aqui na Paraíba são muitos que herdaram um passado saudosista, e viraram verdadeiras lendas urbanas do BMX pessoense. Principalmente aqueles que freqüentavam o antigo banks da lagoa, conhecido nacionalmente como a pista de Skate da lagoa, que hoje é o ponto de encontro dos rueiros pessoenses.



Desses “Old Schools” os que mais se destacaram no imaginário popular foram o Maghavier, Gago, o lendário Chico, Duda, Darlan, Lito e o Carlos Cesar. Esses com toda certeza adentraram na história local do BMX.



Porém as lembranças dessa grande maioria que aqui citei ficou apenas verbalmente, pois não é fácil conseguir recordações fotográficas de todos. Essas que aqui divulgo fazem parte do acervo fotográfico de umas das lendas, o famoso Zé Darlan, grande fotográfico do esporte, e que ainda nos dias atuais dar seu role.
A todos que andam hoje vale lembrar que a evolução que o esporte chegou só foi possível pela determinação daqueles que andaram antigamente, e que o “New School” de hoje vai ser o “Old School” do amanhã.



segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

BMX e Internet!



Há alguns anos atrás a integração no BMX nacional era muito dificultada pelo simples fato do Brasil ser um país de proporções continentais, o que não viabilizava, e ainda não viabiliza, a viagem de pilotos de uma determinada região para outra.
Com o advento da Internet e sua popularização democrática as distancias e as condições financeiras praticamente e logicamente continuaram, porém a comunicação entre os riders mudou da água para o vinho, sendo estabelecida teias de relações comunicativas muito benéficas para o Estado brasileiro, mesmo ainda não sendo satisfatória para mim.



É piloto do Rio de Janeiro que tem contato com outro do Acre, é cara da Paraíba que pega digas com os caras do Ceará, é um pessoal que fala “Tchê” comunicando-se com o povo que fala “OxÊ”, e por aí vai. Viva esse lado da globalização!
A mesma tal da Internet também trouxe a facilidade de promover nossos próprios vídeos, o que a longo prazo vem desmistificando a idéia de que os famosos gringos são superiores a nós.
É por causa da Internet que vossa senhoria estar aqui nessa pagina, é por causa dela que fiz contatos com a galera de Messejana-CE e notei que aquele povo é sangue! É nela que a PRIDE BMX não mede esforços para desenrolar seus trampos e divulgar a foto do dia.



Ou seja, a Internet chegou para facilitar, bastar cada um fazer a sua correria. Fazemos nossos vídeos, trocamos nossas informações, fazemos novos contados e criamos um ciclo novo. E assim sucessivamente.
É deste modo que um novo conceito de “BMX nacional” pode nascer! É desse jeito que manterei relações amistosas com o Butecos Bikes e companhia. É desse jeito que o BMX nacional caminhará realmente para uma nacionalização.


Viva a Internet e faça você mesmo!



quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Nossa homenagem!





Nesse ultimo dia 11 de janeiro, fizemos um encontro para homenagear uma das maiores lendas do BMX street pessoense, o famoso Chinês, que infelizmente pereceu. Nesse evento gravamos boa parte do que aconteceu, e como prometido fizemos a edição. Confira... Vale a pena!


Ao nosso grande amigo e parceiro... CHINÊS!



terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A culpa é de quem?




Posso ser preconceituoso caso comente que a grande maioria dos agregados do BMX sofrem de uma pequena falta de escolaridade e de cultura. Sim, eu posso! Mesmo assim, desconhecendo esse imenso Brasil, mas conhecendo os dados apontados por algumas instituições educacionais, irei ser conivente com alguns comentários pertinentes e concordarei com aquilo que chamo de falta de educação daqueles que praticam o BMX.
A falta de educação não é apenas aquela institucionalizada pelo sistema educacional. Existe educação empacotada que é servida na escola, na qual, no Brasil é de péssimo nível, e existe a educação do dia-a-dia, que é aquela que aprendemos com o conviver, no conhecimento passado de geração a geração, que é igualmente péssima, quando comparada ao sistema educacional.


Podemos mudar? Lógico! Depende de cada um. Saber respeitar o espaço físico geográfico é de grande avalia para começar, naturalmente respeitar a diversidade de pensamentos e de gosto, seja ele de gênero, filosófico, social ou musical, também é de muita importância.
Para romper com o paradigma de que BMX é vagabundagem depende de todos nós. Ser conivente com meio ambiente, tratar as pessoas com simplicidade e acabar com a arrogância capitalista que o mercado impõe, determinando uma casta de exibicionista no BMX, será de uma positividade equiparada com o reggae de Bob Marley.
Portanto, que todos do BMX estejam juntos e misturados, rompendo com todas as amarrações sociais, sabendo que é sabido respeitar o próximo e todo o ecossistema que nos circulam. Criamos nosso espaço, e nosso espaço necessita de novos “homens”!