sábado, 28 de setembro de 2013

Se o Freeride veio do BMX, um freerider veio para o BMX...



A parada é não perder o gás, o tesão e a emoção. Nesse sentido, ampliando suas possibilidades e conhecimentos, o Italo Costa comprou sua primeira BMX, e agora alem de andar na sua 26, andará também de 20.
Isso é muito bom para a cena paraibana, visto que a mesma tem um nível de reciclagem muito baixo, e todo e qualquer cara que começa ou volta a andar é sempre bem-vindo. Além disso, o Italo Costa já é bem ativo em termos de organização e vídeo, e sendo assim vai somar mais do que o convencional.
Parceiro do Israel Falcão, Henrique Lima e Luis Eduardo, ambos do FreeRide-PB, o cara agora ta no rolé com o Wagner Guiné, Victor Rodrigues e outros caras, e dominando algumas manobras básicas como Whiplash e No Hander, tem tudo para melhorar, tanto no BMX como também no FreeRide.
Finalizando, logo veremos o resultado, quem sabe um mistura de FreeRide Street com BMX? De toda forma é só esperar e torcer para a estiga continua, o resultado é só produtividade, e sendo assim, positividade.


Seja Bem- Vindo


terça-feira, 17 de setembro de 2013

É tempo de viagem



O ano de 2013 tem sido um ano muito legal, no que diz respeito à parte positiva da globalização, que é a intensificação da comunicação. Não basta ficar apenas perdendo tempo comentando e curtindo frases e manobras dos outros pela internet. Não basta apenas filmar o seu rolé e se fechar em seu mundo obscuro. Em 2013, seguindo o ano que passou, vários BMXers do Nordeste do Brasil se jogaram nos carros, ônibus e aviões afora em busca de diversão e novos picos.
Fortaleza foi a primeira cidade a receber um bom fluxo de atletas no campeonato anual do pessoal do Destúrbio BMX. Logo depois foi João Pessoa, com o Batalha do Concreto. E agora, neste corrente mês de setembro, muitos se deslocaram para São Paulo em busca de turbinar seu rolé e fazer novos contatos no campeonato intitulado de Correria na Rua, organizado pelo Drac (que também é nordestino). Se o fluxo de viagem foi grande, é importante lembrar que ainda falta o Jump Festival, e mais uma leva significante de pilotos de Pernambuco e Ceará estão preparados para ir conferir o evento.
É tempo de fartura, estabilidade econômica e maturidade, e, mais uma vez, a tendência resultante dessas viagens é uma maior valorização dos pilotos que se aventuraram nessa "tour". Ao menos é o que espera o Renan Nascimento, de Sergipe, que relatou: “estou em busca de evolução e fazer novas amizades... Além de, quem sabe, conseguir um patrocínio!”.
É importante frisar que o contato com outros pilotos sempre melhora a postura e atitude individual de cada um sobre sua bike. O próprio Renan Nascimento, com o seu retorno do Street no Caixote, passou a ter mais “instiga” sobre a bike, e passou a dominar algumas manobras que antes não estavam no seu repertório – o tailwhip é um bom exemplo.


Alguns pilotos do Ceará também estão nessa de conhecer novas culturas. O Renato Tavares, por exemplo, depois de São Paulo já pensa no próximo pico a visitar, que talvez seja Aracaju, a terra de Lucas. O Julio Cesár Popó, o rider nordestino mais badalado do momento, também vai entrar nessa. Agora fazendo parte do time ROCK BMX – a marca que apóia o BMX no Nordeste – e saindo vitorioso do Street no Caixote (CE), do Batalha do Concreto (PB), e sendo o vice no Correria na Praça (SP), mostra estar no topo do BMX Nacional, e muito provavelmente irá viajar mais nesse corrente ano, e quem sabe até (um sonho) pode pensar em correr um campeonato fora do Brasil (no próximo ano, o Batalha vai premiar com uma passagem de ida e volta para qualquer país da América Latina o vencedor do evento).

Mesmo sendo novinho, a maior promessa do BMX no Brasil também anda viajando muito. Felipe Manerin tem como prioridade conhecer mais picos, e com isso melhorar cada vez mais seu nível. Esse logo deixará de ser a promessa para ser a realidade; creio que seja questão de tempo, principalmente agora que ele tem o patrocínio da Origem Bikes, o time de BMX mais forte em nível amador neste Brasil.

Felizmente, todo esse processo de viagem de buzão, carro e avião foi positivo para a maioria. No entanto, o Beto Selley, talvez o mais experiente em viagens da galera acima citada, não deu muita sorte. Em São Paulo pela primeira vez, podendo conhecer o patrão (Pit) e os demais amigos da marca que ele representa (por sinal, muito bem), teve sua Bike FURTADA em um triste episódio, o que limitou seu rolé na terra da garoa. Estamos na torcida por ele, e na negatividade por aqueles que o roubaram.
Sem mais delongas, logo o Jump acontecerá, e mais uma vez uma leva de colonos (brincadeirinha) irá descer rumo ao Sudeste. Que essa experiência seja mais uma vez abençoada, e que as lembranças dessa e das demais estradas que antes foram percorridas fiquem eternizadas não só nos vídeos, mas na memória pessoal de cada um... BMX BMX!