Modelos

É normal os seres sapiens sapiens procurarem em outros que são a sua semelhança algo de superior, algo do tipo que possa ser um modelo a seguir, ou a copiar, estabelecendo um paradigma a ser seguido.Algo que apesar de beirar a comedia é de bem comum em todos os picos do terceiro mundo.
No futebol ninguém que ser um “gringo”; já no BMX, que é um esporte igualmente cosmopolita como o futebol, todos estabelecem uma comparação no mínimo ridícula com aqueles que não têm a nossa nacionalidade, e que normalmente têm como fonte de sua cidadania a pátria estadunidense.



É neguinho que diz que a bike de fulano ficou gringa, que o estilo de sicrano é igualmente gringo, e por aí vai. Ridículo... piada geral! Estabelecer esse comparativo é afirmar a nossa inferioridade perante aquele que apenas se esforçou para chegar a um nível que se encontra frente aos demais praticantes do esporte.
O que vai estabelecer um alto nível não é o fato de ser dessa ou de outra nacionalidade, ou seja, tanto faz o cara ser gringo ou não! O que é primordial são a força de vontade, a persistência, os treinos e a troca de informação com outros pilotos. Portanto essa parada de FICOU GRINGO GERALS não tem cabimento algum.





Ou apoiamos o BMX nacional, ou continuaremos à sombra dos demais países ou dos demais esportes que destacadamente elevaram o seu nível por aqui, como por exemplo o skate. Nada contra os gringos. Como sempre falo, eu não sou nacionalista, mas nesse momento temos que ter o mínimo de amor à nossa nacionalidade e apoiar e incentivar aquilo que nós germinamos, e que acreditamos que possa evoluir e se equiparar a qualquer outra cena!
E mais: já temos pilotos de alto nível espalhados por esse território de características continentais que é o Brasil. Admirar esses pilotos também seria uma boa... não achas?

Viva o BMX!