Filho da Zona Norte, mais precisamente do bairro de Mandacarú, Wagner Guiné é um dos riders locais que mais fez melhorar o nivel do esporte nesse estado nos ultimos dois anos. Não tendo um estilo muito claro, Guiné, como é mais conhecido, anda se arriscado no dirt, no entanto, é no parque que ele melhor se apresenta.
Com 20 anos de idade, podemos notar no vídeo abaixo que a especialidade do cara é o TailWhip, manobra que domina com grande facilidade e maestria. No entanto, além dela, Guiné manda muito bem o 360, com algumas variações que não foram trabalhadas nesse web vídeo, Cento e Oitenta, e está aprendendo o flair, o que de fato vai turbinar seu rolé, e complicar a vida dos demais amadores nordestinos que gostam de competir .
Abaixo segue o primeiro WEB vídeo do cara, editado pelo aderbal Nunes, e filmado em apenas 1:30 de rolé, com um calor infernal tipico de João Pessoa, em um domingo pela manhã, onde muitas manobras não foram filmadas devido a estafa do calor, mas que não comprometeu de fato o vídeo, que vale o play com toda certeza.
Usando de um "pseudônimo", Bruno faz parte de um grupo de esportista brasileiro que adotam uma postura "positiva" (para eles) de americanização individual, os quais utilizam o sobrenome de um famoso piloto americano demonstrando a vertente do seu rolé, que nesse vídeo foi muito bem sintetizado.
Bruno, que anda de BMX a mais ou menos 3 anos, mora na Zona Oeste de João Pessoa, a mesma região que por um tempo tem sido a resistência do BMX paraibano, local onde residem alguns dos poucos praticantes do esporte aqui em João Pessoa, entre eles: Binha, Ricardo Cego, Estênio, Elvis, Charles, Ygor, e outros.
O primeiro Jacaré Jam, organizado pelo rider dirteiro e Old school Guerreiro, abriu o ano de competições e eventos não só na região metropolitana de João Pessoa, mas como também dos eventos da corrente do mal, região que é coberta por pilotos do rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.
O evento por si só tinha tudo para dar certo, e na finalização dos trabalhos, se concluiu como o esperado, dado o esforço não individual do Guerreiro, que aqui chamarei carinhosamente de Gayrreiro, do Pedoka e do Beto Favela, e todos os investidores do evento.
No modelo JAM, os pilotos nordestinos tiveram uma sequencia de duas rampas medianas bem construídas, e nessas desenvolveram seu rolé, mostrando tudo aquilo que foi desenvolvido no ano de 2011, deixando bem claro o que será 2012, o ano do Dirt Jumping no Nordeste, o ano da terra.
Como sempre um dos pilotos que melhor se destacou foi o Marcelo Mouzanier, conhecido nacionalmente como Marcelo kaçote, piloto Potiguar de baixa estatura, mas de um rolé gigante e feroz, poucos caras locais chegaram ao nível desse pequeno sapo que tanto tenho orgulho de falar.
No entanto, se o Kaçote chamou atenção durante os treinos, na hora realmente da JAM quem realmente andou foram os dois pernambucanos, Lonzinho e o “Fulano”. Fulano arregaçou da manga seu 720, 360 Whip e outras que fizeram o povo local ir a loucura, se destacando e levando pra casa alguns brindes e o dinheiro do café.
Já o Lonzinho, um dos pilotos mais conhecidos e bem considerados do Nordeste, andou muito bem e na perfeição, se adaptando aos obstáculos como ninguém, não arriscando manobras novas, mas mandando aquilo que domina a muito tempo, Flip Barspin, Truck Drive, bons whips e uma tentativa quase que concluída do Back Whip, que tempos de outrora o Lonzinho acertava, mas que agora, já quase coroa, não domina mais.
Ainda quem arrancou aplausos e cantadas de uns petecas locais foi o Leo Gorila (PB), que participou na amador e Cristian BOB (PE), que apresentou o estilo mais perfeito em se tratando de manobras clássicas do BMX.
Foi isso, próximo ano quem sabe tem mais, o que podemos prever é que nesse ano o Dirt e o BMX em geral vai bombar não só aqui em Jampa, mas em toda nossa região... É nós!
Sempre atrelei a evolução de um piloto com a logística que lhe é aplicada. No entanto, a cidade de Natal sempre foi contra o meu discurso. Uma das capitais mais ricas do nordeste, Natal também é uma das únicas autarquias políticas regionais que não tem um STREET PARK público, o que de fato compromete a evolução de seus pilotos, apesar de ter pilotos de alta patente.
Agora no finalzinho de 2011, foi inaugurado o primeiro Skate Parque privado da região, que apesar de ser um pouco mal feito, além de pequeno, veio para somar, e pôr a cidade no ciclo de evolução dos esportes extremos.
No vídeo abaixo, você verá três pilotos locais (Marcelo Mozanier,Cris e Beto Selley) quebrando no pico, fazendo valer os R$ 5,oo reais da entrada, dando um rolé vitaminado, deixando bem claro que esses evoluíram sem nenhum pico desses, mas que agora irão evoluir bem mais!!!
