

Muito se fala e se faz pelo BMX atualmente no Brasil, estamos passando pela melhor época do esporte, a fase de ouro, a fase da evolução, e tudo indica que nada está pra parar, muito pelo contrário, tudo vai melhorar, e logo poderemos nos tornar um dos países potências do esporte... O otimismo aqui chegou e ficou.

Porém nem todos gostam de pistas, e se nem todos gostam de pistas, logo o BMX nunca irá morrer sem elas. A rua é uma pista, as muretas, escadas, paredes, corrimãos, bancos, raízes e arvores são obstáculos naturais que fazem e refazem a vida daqueles que optaram pela essência daquilo que deveria se chamar de FreeStyle, a rua trás o encanto de ser um rider free, avesso as competições sem sentidos, ao EGO dos parques.
É da rua que vem pilotos como Lucas de Sergipe, Diego Cabelo do Rio Grande do Norte, Ligerin do Ceará, Rafael Bailarino da Bahia, Vitor de João Pessoa, Tiago Pezão de Maceió e muitos outros que sabem se divertir bem nas praças e grandes avenidas espalhadas por esse mundão chamado Brasil, fazendo um rolé sem stress, sem muitas firulas, com paciência e nervosismo, com delicadeza e brutalidade, o Nordeste é REAL Street.

Sou fascinado por todas as modalidades do BMX, e sempre que posso ando no parque da minha cidade, e apesar de nunca ter sido um piloto extremamente técnico, ou bom de verdade, só me sinto realizado na rua, em contato com o asfalto ou com o cimento mal feito, colocando minhas pegs pra assoviar. Foi da rua que conheci os caras mais positivos do BMX, é no underground junto com o Butecos Bikes, Crew BMX e o Fiction BMX que procuro minha forma REAL de viver.
Nordeste REAL Street

